Publicidade

Mostrando postagens com marcador Corinthians. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Corinthians. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

101

101.

Não, não estou começando a escrita binária de algum código em linguagem de computadores, esta é a idade que, hoje, completa um dos mais tradicionais clubes do mundo: o CORINTHIANS.

Ontem, depois do 3x2 contra os gaúchos de azul (era pra ser mais pro Corinthians, menos pros gaúchos de azul, mas a corneta vai ficar guardada, hoje), depois de ver os da Turiassú, da Vila Sônia e os cariocas de vermelho e preto (como é? os catarinenses azuis só tinha ganhado do Corinthians, na Ressacada?) ficando mais longe, eu já estava feliz, mas, qual não foi a minha surpresa, quando me preparava para dormir, na virada da meia-noite, quando comecei a escutar os rojões em festa pelo ano de 101.

E eu sei que, neste momento, vai ter um monte de gente invejosa, dos outros clubes da capital, outro que é do litoral e os de outras capitais, também, argumentando que é um clube sem história, sem estádio e blá, blá blá. Mas estes também ficam na gaveta, hoje.

Um clube que nasceu à luz de um lampião, numa reunião de operários num bairro operário, "do povo para o povo" (o único de São Paulo que tem seu marco zero cravado na calçada), o maior campeão Paulista da história, campeão de todos os campeonatos históricos que disputou, quatro vezes campeão Brasileiro (o quinto campeonato está chegando...), CAMPEÂO MUNDIAL DE CLUBES (e o primeiro reconhecido pela FIFA).

Um clube que conseguiu dividir o Maracanã com o Fluminense numa semifinal de campeonato Brasileiro, parando o país, pois a Via Dutra era só nossa no caminho São Paulo-Rio.

Um clube que, ao contrário dos outros, ficou 23 anos sem vencer um campeonato e, ao invés de quase sumir (como os do litoral) ou virar um campo de batalha (como os da Turiassú, hoje), virou o que é: a maior torcida do maior Estado da Federação, o maior clube, o time a ser vencido por todos, o mais invejado.

(Pausa para dar moral a outro clube: dentro do que estou falando agora, me desculpem os do litoral - convivi com eles minha vida toda, sou de Santos -, me desculpem os da Vila Sônia - por mais que vocês tenham ganhado títulos recentemente, por mais que estejam com o nariz mais empinado do universo, mas os únicos rivais do Corinthians são os da Turiassú)

101.

E está óbvio que o melhor está por vir. Preciso fazer justiça, aqui, e dizer que houve um divisor de águas na gestão do Corinthians, desde que fomos para o limbo, em 2008. Aliás, nem conheço o termo direito, mas acredito que tenha havido um "choque de gestão", quando a gestão anterior, que venceu títulos, é verdade, mas colocou o clube na bancarrota, saiu, para entrar o atual presidente, Andrés Sanches, que modernizou a direção, construiu um belo patrimônio físico para o Clube, com o CT mais moderno do País, dando infra-estrutura para queles dos quais só era exigido raça, em campo, e, agora, podemos exigir mais, e o início da construção da nossa terra Santa, a Judéia para o Povo Hebreu: O Estádio em Itaquera.

(Mais uma pausa, para mais uma explicação: não é que nós não tínhamos um estádio. Temos o Alfredo Schürig, lá no Parque São Jorge, mas um estádio para 18 mil pessoas, com todo o respeito aos do litoral, há meio século já é pequeno demais e, com todo o respeito aos cariocas, o Pacaembú, apesar de ter sido nossa casa este tempo todo, é público e time grande não pode ficar morando de aluguel. Isso sem contar o estádio da Vila Sônia, que, apesar de ter sido, em várias ocasiões, o Salão Para Festas Corinthianas, também não é nosso)

Aí, os invejosos vão dizer: "Mas vocês não têm a Libertadores".

A estes, eu digo: "calma". Lá na década de 80, quando já éramos o maior campeão Paulista, quando os campeonatos estaduais eram mais longos, mais difíceis e, até, mais importantes do que o Brasileiro, e ninguém ligava pra essa tal de Libertadores, diziam que o Corinthians só ganhava Paulista. Daí, em 90, o Neto ganhou nosso primeiro Brasileiro e correram e acharam a tal da Copa Toyota. Um jogo que, antes, ninguém dava a mínima e, até a FIFA criar um mundial de verdade, nem os Europeus ligavam. Daí, o Corinthians ganhou o primeiro que valeu. E, daí, passaram a dar um valor muito maior a um torneio que, sim, é importante, mas não é o único que existe.

(Mais uma pausa: até ontem, a Inter de Milão não tinha uma Champions League. Um dia a Libertadores vai ganhar um Corinthians na sua galeria de campeões. E vai se tornar um torneio mais respeitável)

E, hoje, podemos comemorar, depois que quase duas décadas de obscuridade e corrupção, o fato de sermos pioneiros no nosso país na transpaência de gestão, com relatórios financeiros e institucionais com base em regulamentos de instituições internacionais de transparência, pioneiros, também, em preocupação ambiental, pois, dentre várias atitudes do nosso clube, a cada jogo do Corinthians, a cada jogo que o Júlio César não sofre gols e a cada gol que nossos jogadores marcam plantamos cem árvores numa reserva, somos o único clube brasileiro a ter um canal de TV com programação 100% nossa, o clube brasileiro com maior espaço em mídia, maior faturamento (e o quarto maior patrocínio de camisa do mundo, perdendo apenas para Manchester United, Real Madrid e Bayern de Munique) e maior fluxo de caixa e, além de tudo isso, somos líderes do campeonato Brasileiro.

Quer mais?

Acho que só as vitórias, né? Porque é assim que somos felizes, os corinthianos (com "th", mesmo): de vitória em vitória.

Parabéns, Corinthians.

101.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Maior que Tudo Isso

Resolvi escrever uma trilogia corinthiana essa semana. É fim de ano, fim de Brasileiro, fora o Inter, que disputa, no nosso lugar, o Mundial, ninguém quer saber de mais nada:

É tempo de balanços, retrospectivas e perspectivas.

A retrospectiva, eu já fiz, né? Não preciso ficar falando, de novo, de Libertadores, Brasileirão e tal. Todo mundo já sabe a minha opinião sobre as derrotas deste ano. Então, vamos fazer o balanço, já que precisamos saber quem deve ficar e, mais importante, quem pode, quem deve e quem vai, feliz ou infelizmente, sair do elenco, na humilde opinião de quem vos escreve.

Vou começar pelo time titular, depois pego os reservas... rs

Julio César - Pegou o bonde andando, deu conta do recado, sofreu com o desmonte do time pelas contusões (não as suas, claro), fez a diferença na reta final. Vacilou no gol do Goiás, na última rodada, mas, se não fosse por ele, nem chegaríamos lá com chances de tentar. E não foi culpa dele (nem de ninguém, na minha opinião, apesar de eu achar que poderia ser diferente) a apatia do time nos minutos finais do Campeonato. Sejamos realistas: mesmo pessoas como eu, que se forçam a acreditar até o último segundo, tem que admitir que já tinha ido. Até Marcos (o de Palmeiras) já errou assim. Julio é o goleiro para 2011.

Alessandro - Admito: não é o lateral dos meus sonhos. Mas já ouvi falar que é um dos líderes do time dentro e fora do campo. E é do jeitinho que o torcedor do Corinthians (e eu incluso, por mais contraditório que isso possa soar) adora: raçudo, esforçado, não desiste nunca. Sei que estou falando muito do jogo do Goiás, mas é nessas horas que a gente vê quem é o que: o cara, mesmo com o time entregue, estava no campo inteiro. É o nosso lateral e é titular.

Chicão - É o cara. Mas precisa se cuidar mais, pra se machucar menos. Fez falta, tanto na série sem vitórias, quanto no fim do jogo final, quando ficamos sem batedor de faltas pela esquerda.

William - Fará falta, Capitão. No meu próximo post, falarei de quem deve substituí-lo.

Roberto Carlos - O melhor lateral esquerdo que já vi jogar.

Ralf - Essencial.

Jucilei - Craque.

Elias - Vai fazer MUITA falta. Boa sorte lá na Espanha, meu velho, queria que ficasse, naquele esquema que vc disse no meio do ano: contrato vitalício. Infelizmente,te fizeram ir.

Bruno César - Tem muito futuro. Precisa aprender a jogar coletivamente e a acordar mais o jogo todo. Precisa, também, de ajuda, pra dividir a marcação, até porque não é nenhum fenômeno, só é um excelente jogador.

Dentinho - Precisa se acalmar e jogar mais pro grupo, também. Já sabemos do que é capaz, e nossos olhos brilham só de imaginar. Espero que fique.

Ronaldo - O que dizer de um cara que esteve em quatro copas, atuou e três, ganhou duas, é o maior artilheiro de copas em todos os tempos...? Ele tem que se cuidar, pra jogar o máximo de partidas, o melhor que for possível, pra ter a apoteose que sua carreira merece. Nada de melancolia: títulos!

RESERVAS

Bombadilha - Cara, o que você veio fazer aqui? Na boa, sei da sua história com Andrés, muito legal, bonito, mas...

Moacir - Você começou razoável, continuou ruim e terminou péssimo. Sei lá, boa sorte pra onde quer que vá (se for...).

Paulo André - É o cara pra substituir o Capitão, pelo menos dentro do elenco. Esperamos que continue.

Leanro Castán - Já ouviram falar da expressão "reserva de luxo"? É assim que eu vejo essa
dupla de zaga reserva do Timão, que seria titular em 80% dos times brasileiros da Série A.

Tiago Heleno - Aposta errada. Mas é novo. Dizem que tem futuro. Vamos ver.

Dodô - Boa aposta pro futuro, mas parece que estão querendo esconder o garoto...

Edu - Bom fim de carreira...

Paulinho - Bom reserva para Elias, péssimo reserva para Ralf. Veremos...

Boquita - Seria a hora de ir, não seria?

Danilo - Ótimo reserva. Vamos ter que ver se vai se contentar com isso.

Defederico - Moeda de troca???

William Morais - Boa promessa. Parece ser craque.

Iarley - O que pensar desse cara? Acho que funciona esquema Tupãzinho...

Jorge Henrique - Craque.

Souza - Mais uma chance a ele...

Taubaté - Sem nota (rs).

Deu pra ver que nosso elenco é bom. precisa contratar uns reservas e umas peças pra repor as possíveis e as consumadas perdas... próximo Post, falo de tudo isso.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Não foi hoje. Quem sabe, amanhã!

É difícil escrever num momento como esse, não é?

Muito.

Mas acho que nós não podemos baixar nossas cabeças: parece clichê, mas, um campeonato perdido nos detalhes, depois de muita luta, na última rodada, não significa que perdemos o primeiro lugar. Conquistamos o terceiro.

Claro que não fomos um time perfeito, mas quem foi? Começamos muito bem, e íamos bem enquanto tínhamos nosso técnico, Mano Menezes, que, apesar de criticado por muitos, era um cara que sabia as peças que tinha no elenco e as tinha à disposição, para o que desse e viesse. Éramos líderes e, em nome do bom relacionamento do nosso presidente com o da CBF (isso, eu não aprovo de jeito nenhum), Mano foi pra seleção.

Mano. O nosso Mano. O Mano dos manos.

Mas tudo bem. Nossa diretoria tinha um ás na manga, que parecia muito bom - muito bom, mesmo. Tão bom que eu aprovara de imediato e alimentava a esperança de que Adílson Batista fosse ainda melhor que Mano, uma vez que fora técnico de um cruzeiro que jogava bonito sem desguarnecer da defesa, coisas que Mano não conseguia consiliar, mesmo que em sua vitoriosa trajetória.

Começou bem, mas Adílson perdeu o fio da meada, se indispôs com o grupo e, de repente, vimos William, Chicão, Ralf, Ronaldo, Jorge Henrique, Dentinho, Bruno César e, até mesmo, os incontundíveis Alessandro e Roberto Carlos foram parar no Departamento Médico, e amargamos uma sequência de sete jogos sem vencer. Sem Ralf, foram quatro derrotas e um empate!

Daí, Adílson teve que sair (melhor pra ele, melhor pra nós), Tite veio, voltaram Ralf (!), William, Chicão, Ronaldo, Bruno César, Roberto Carlos e Alessandro e, então, vencemos (ops! engano: empatamos! No campeonato que compramos, nos tiraram DOIS GOLS contra o Bugre) o Guarani!

E aí, veio o lema: "enquanto há vida, há esperança". Ou, como sabiamente alterou Yule Bisetto, blogueira do Globoesporte.com, "enquanto há CORINTHIANS, há esperança e, de lá pra cá, foram só dois empates e o resto de vitórias.

E ainda voltaram Dentinho e Jorge Henrique - este último, que só voltaria ano que vem (!).

Se nosso final de campeonato foi tão bom, por que, então, um time, que nunca saiu dos três primeiros lugares, não conseguiu ser campeão?

Será que foi porque o Palmeiras e o São Paulo entregaram seus jogos? Não acho. Mesmo que o tiverem feito, o Corinthians tinha time pra fazer melhor e não depender destes tropeços do Fluminense. Claro que, em condições normais, eu concordo que o Flu nunca faria seis pontos aqui em São Paulo, mas, enfim...

Então, foram os jogadores que não tiveram vontade? Também discordo. Em partes, também, mas discordo. Sei que disse, aqui, da apatia do time contra o Vasco, e esse foi um dos jogos-chave, pelo menos pra mim, mas, vendo o que o time fez nas últimas rodadas, não dá pra acreditar em falta de vontade.

Então, foi o jogo contra o Vitória... e contra o Goiás, também? Olha... o empate no Barradão é um resultado absolutamente normal e, no Serra Dourada, mesmo que eu tenha dito - e, realmente, acreditei até o último segundo - é possível acreditar no desânimo dos jogadores, depois de saber do gol do Flu.

O que foi, então? Sinceramente, um pouco de tudo e mais um pouco.

E não podemos esquecer que, do lado do Flu, tinha o técnico que, depois deste, ganhou quatro dos últimos cinco Campeonatos Brasileiros. E, do lado do Cruzeiro, tinha um time muito respeitável. E vamos lembrar, também, que, num campeonato de 38 rodadas, nove meses, sempre há percalços, sempre há detalhes, detalhes e mais detalhes. Perdemos hoje, venceremos amanhã.

E sabe por que tenho esta certeza? Porque o Corinthiano (sim, assumi o Corinthiano com H) não vive só de títulos.

Nós somos muito mais do que isso.

Nós vivemos de CORINTHIANS.

Mesmo.

Luiz Salles, cotintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a deus!

domingo, 21 de novembro de 2010

"É o time do Povo! É o Coringão!"

Era a vigésima nona rodada do Brasileirão. O Corinthians tinha acabado de fazer o "jogo a menos" que tinha, contra o Vasco, e completava seis jogos sem uma vitória. Adílson acabava de ser demitido e eu, ao ir almoçar, conversava com o dono do restaurante, corintiano, sócio da Gaviões da Fiel, fanático, o cara com quem eu sempre converso sobre o Timão, semana a semana.
Ele, cabisbaixo, entoava o coro momentâneo de parte da torcida à época: "não dá mais, tá difícil". Eu não negava a ele: "Sim, tá difícil", mas tentava provar pra ele, por A mais B, que não tinha acabado nada, que ainda seríamos favoritos ao título novamente. Meu último post, aqui no Blog, mostra o sentimento.
Não demorou para juntarmos uma pequena roda corintiana no restaurante. A conta era a seguinte: Ralf, que jogara contra o Inter, melhor jogo do Brasileirão, se machucava em definitivo contra o Botafogo (1x1), segundo jogo sem vitória. Desde lá, foram três derrotas e um empate: Ceará (2x2), Atlético-MG (1x2), Atlético-GO (3x4) e Vasco (2x0). Ralf é a alma do meio-de-campo do Corinthians, além de ser o cara que quera o ataque adversário, para que a defesa roube a bola e saia jogando. E ele voltaria contra o Guarani.
Não só ele, mas Chicão, Roberto Carlos, Alessandro, Elias (que tinha ido para a Seleção), Bruno César, Ronaldo. Uma semana depois, teríamos Dentinho. Para completar os doze titulares (sim, doze), só faltaria Jorge Henrique, que só voltaria (ia) em 2011. Com o time titular, tínhamos plenas chances de vencer sete das nove partidas restantes, completar setenta pontos e sermos campeões.
Na ocasião, fiz uma aposta: "se o corinthians não for campeão, pago uma conta dobrada no restaurante".
Me chamaram de louco.
E os dias se passaram e o Corinthians empatou com o Guarani. "Não falei? Você estava louco", todos repetiam. E eu dizia "calma". "Seremos campeões".
E o time começou a voar. ganhou todos os jogos, desde então. E a diferença, que era de três pontos para o Fluminense e de cinco para o Cruzeiro na ocasião da derrota para o Vasco, agora é de um ponto (a favor) do Fluminense e três (também a favor) do Cruzeiro.
CLARO que ainda não acabou. Das sete vitórias que pedi, conseguimos quatro, dois empates. Faltam três jogos, precisamos de três vitórias. Talvez. Dependendo do resultado do Flu, hoje, contra o São Paulo, na Arena Barueri (não esqueçamos que o triolor carioca empatou com o Goiás, no Engenhão), talvez só precisemos de mais duas vitórias em três jogos.
Mais uma vez: CLARO que posso estar errado e precisar pagar a conta dobrada no restaurante, mas acredito que, se ganharmos hoje, do Vitória, no Barradão, seremos campeões, ainda na penúltima rodada. Independente dos resultados do Cruzeiro.
Vamos ver.
Já estou com o coração na boca, tremendo feito um louco, mas tá tudo certo.
"Vamos jogar com raça e com o coração!
É o time do Povo!
É o Coringão!"
Luiz Salles, cotintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a deus!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Vamos jogar com raça e com o coração!"

Eu sei que faz tempo que não posto nada, aqui.

Mas preciso escrever, porque, realmente, não estou entendendo a nossa reação. Digo nossa, porque, hoje, eu realmente me vi contaminado por esse clima de "já perdeu" que se instaurou dentre nós, torcedores do Corinthians.

Confesso que não sou muito de ir ao estádio. Comecei a ir com mais frequência de três anos pra cá, quando me mudei pra São Paulo. Desde 1998, não ia sequer a um empate do Corinthians (o último havia sido Corinthians 2x2 Portuguesa, no Morumbi, o tal jogo do Castrilli) e fiquei muito triste quando fui ao Pacaembu e vi nosso time empatar em 1x1 contra o Botafogo.

O Campeonato Brasileiro é muito longo, tem 38 rodadas, e estivemos entre o primeiro e o segundo lugares por 27 delas. O Cruzeiro, até o fim do primeiro turno, nem entre os cinco estava. O ponto em que quero chegar é que, em campeonatos longos, altos e baixos são normais. "Ah, mas o Barcelona lidera o Espanhol do começo ao fim". Mas o Campeonato Espanhol, a exemplo de 90% dos campeonatos nacionais da Europa, é disputado por dois clubes, coisa que, aqui no Brasil, nós só vemos nos Estaduais (exceção dada ao Paulista). O Campeonato Brasileiro sempre começa com, no mínimo, seis candidatos ao título, excluídas as surpresas, que sempre surgem.

Dizem por aí que o Corinthians tem falta de elenco. Mas, me diga, qual time NO MUNDO continua na mesma toada ao perder oito titulares? Um time de futebol profissional tem onze jogadores. Nessas cinco últimas partidas, responsáveis pelo "Pessimismo Corintiano Generalizado" (PCG), apenas três jogadores do time titular estiveram em todas.

Claro que, quem viu o jogo contra o Vasco, ontem, viu um time resignado, entregue, estranho, fraco, nem sombra daquele time que jogou muito na derrota por 3x2 contra o Inter. Mas era o time reserva! O Corinthians vem jogando com um time que só pode ser chamado assim: RESERVA.

Sim, o Adílson (já foi tarde) errou, e errou muito, nos improvisos, nas substituições e tal, mas os jogadores que vem entrando em campo pelo Timão são quebra-galhos! Sei que é meio desumano falar assim de pessoas, mas vamos ser francos. Vou tomar o Iarley como exemplo.

O cara corre, tem garra, de vez em quando faz gols, mas quem achava que ele era melhor, ou, sequer, comparável, a Jorge Henrique e Dentinho (vamos tirar o Ronaldo da jogada, que é covardia)? Pô, o cara quebra um galho, entra, faz gol, mas é um "Tupãzinho" da vida. Na hora que precisa dele por cinco jogos seguidos, ele mostra quem ele é, na real. O mesmo vale pra Castán (sei que falei bem dele no Twitter), Thiago Heleno, Moacir (esse, então...), Paulinho, Danilo, Souza (afff....), Defederico, Boquita.

Este não é o time do Corinthians. O time é Julio César, Alessandro, William, Chicão, Roberto Carlos, Ralf, Elias, Jucilei, Bruno César, Dentinho e Ronaldo. Viram? Nem "São Jorge Henrique" tem vez, direito!

O que precisamos enfiar nas nossas cabeças é que o campeonato ainda não acabou. Mais cedo ou mais tarde, essa galera volta (menos JH, que, infelizmente, só volta ano que vem...). E aí, meu amigo, vamos dar seta pra esquerda e sai da frente!

O time titular do Corinthians, e até o mistão que estava aguentando bem (até a contusão do Ralf, que degringolou tudo), é melhor que qualquer time do Brasileiro.

Como eu insistia em gritar no Pacaembu, no jogo contra o Botafogo, onde comecei a sentir a resiliência por parte da torcida, mas alguns me acompanharam, "VAMOS JOGAR COM RAÇA E COM O CORAÇÃO".

É o time do povo.

É o coringão.

E bola pra frente, porque tem nove jogos, ainda.

E, como vem dizendo, hoje, Ronaldo, no Twitter, o dia inteiro, "são 9 jogos q restam, serão 9 batalhas", e a torcida tem que estar do lado do time, dando a força que sempre demos e, como sempre fizemos, acreditar até o apito final do juiz, porque quem é Corinthians só desiste depois do apito final.

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

P.S.: E, pros jogadores que, por acaso, lerem isso (se é que vai ter algum) não estou fazendo demérito a ninguém, sei que todos merecem estar no Corinthians, mas temos que ser francos e entender o que significa "compor elenco", certo?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

De Volta

Começou o Paulista.

E, como eu estou meio enferrujado e há muito tempo sem postar (lançar notas não é mole e, depois, festas, férias, viagem...), vamos fazer como o velho Jack. Por partes:

Fim de Ano - Com o fim melancólico do Brasileiro do Corinthians no ano passado, foi criada a necessidade de uma reflexão por nossa parte. Não é possível que jogadores como Elias, Dentinho, Chicão, William, isso só pra falar dos mais importantes, não queiram ganhar o Brasileiro, não tenham motivação para tal, porque "fizeram sua obrigação" ao classificar o clube para a Libertadores ao vencer a Copa do Brasil. Isso não faz o menor sentido. Corinthians é grande e tem que entrar sempre para vencer.

Pode-se argumentar que passamos por muitas contusões no segundo semestre, até por conta do enorme esforço, real, dos jogadores na primeira metade do ano, mas, peraí, né?

Então, a reflexão para o ano do centenário tem que ser: dos jogadores, um Corinthians mais Corinthians, sem faltar vontade para nada; da diretoria, um elenco, que não sinta tanto a ausência de titulares, para que possamos continuar a brigar por títulos, mesmo depois de muito desgaste.

Contratações - A parte da diretoria está, pelo menos a princípio, feita. À despeito das críticas quanto à idade dos reforços, Roberto Carlos dispensa comentários, campeão de tudo; da minha posição na linha cronológica dos fatos é muito fácil analizar, mas já sabemos que o Yarley e o Danilo são boas idéias e têm tudo pra dar muito certo no time; Tcheco tem muito para evoluir, mas é um cara que poe ser muito útil, principalmente na Libertadores, na hora que tivermos um adversário muito fechado e precisarmos tocar a bola e fazer uns gols de bola parada e Ralf já mostrou que, apesar de precisar de constância para maior confiança, parece que vai dar certo.

Falta nós termos uns reforços caseiros, que poderiam ser importantes e agradar muito a torcida, como Edno e Morais, e precisaríamos de um atacante pro lugar do Souza, mas vamos dar uma chance pro cara que, apesar de ruim, é muito profissional e já mostrou que, por falta de vontade nõ vai ser.

Centenário - Não sei, não, tá me dando um friozinho diário na barriga e, analisando o retrospecto do Mano Menezes no nosso clube e, até mesmo, no Grêmio, eu sinto, com muita força, que esse ano é nosso MESMO. É só dar uma olhadinha e ver que, todos os anos, o início foi conturbado, mas acabamos com um time competitivo, que sempre brigou pelas ponteiras. E, como no ano passado, começamos mal das pernas, cambaleando, mas sem perder jogos: essa é a característica do Corinthians nos anos de Mano.

Veremos se estou certo ou não.

Outros Clubes - A porcada não contratou quase ninguém. tem mais tempo pra pensar, mas já perdeu alguns. Ainda estão com um time que mete medo em todo mundo, mas nem mais tanto medo assim.

Os bambis contrataram de bacia e, ao que parece, o Paulista vai servir como uma excelente pré-temporada pra eles (assim como está sendo para nós), porque, aos poucos, o time encaixa e, daí, vira casca grossa.

Os lambaris é que surpreenderam. Não contrataram ninguém, só dispensaram, e o time tá bom demais da conta! Pode até brigar por títulos, quem sabe? Com Robinho chegando, fica a incógnita.

O Flamengo, coitados, com a ajuda da CBF, faturaram o "Brasileiro que ninguém quis", que, porque ninguém quis, caiu no colo deles. Têm um time encaixadinho e um ataque muito forte, mas não acredito muito, não.

Cruzeiro e Inter, sim, metem medo. Mantiveram a base do ano passado e fizeram boas contratações.

Veremos.

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Lástima

Está uma coisa triste assistir ao Coringão, neste Campeonato Brasileiro. Não sei o que houve, mas deve existir uma urgência muito grande em pagar alguns débitos, no clube, para se desfazer tão fácil de um time, assim.

Pela conta, já foram dois laterais esquerdos, o titular e o reserva, um volante, um meia (o único), e dois atacantes (reservas). Vieram um atacante (muito ruim, era melhor ficar com um dos que foram), um volante (ótimo), um zagueiro.

Tem, ainda, o departamento médico, que já conta com meio time: dois atacantes (um titular e um reserva), um lateral direito (o único) e vários reservas. Isso, sem contar as suspensões.

Contra o Flamengo, o time que ganhou a Copa do Brasil tinha só o Dentinho, o Elias, a dupla de zaga e o Felipe. Cinco de onze. O duro é que, fora o Edu, que dominou o meio de campo, os outros substitutos não servem nem pra jogar a Série B.

Com o time desfigurado, Mano - que tem razão quando diz que Douglas, Cristian e André Santos não são mais desfalques - se viu obrigado a mudar até o esquema de jogo. E o time sofreu. Falta entrosamento no meio. Falta talento aos laterais. Falta competência aos atacantes. O Elias não pode jogar da maneira que está jogando: é melhor ficar onde estava e ficarmos sem um meia do que perdermos o meia e mais um volante. Não entendo: Boquita jogava de meia na Copa São Paulo; por que não deixá-lo na função para tapar o buraco deixado pelo Douglas?

Acho que ainda é cedo pra desistir do Brasileiro, mas Mano está certo de dizer que, com esse time que aí está, não dá. Mas a mudança tem que partir dele. Quando se diz que, em time que está ganhando, não se mexe, não é, exatamente, das peças que estamos falando. A postura tática do time precisa continuar.

Vejamos, nas próximas rodadas e, principalmente, no início do segundo turno, como nos sairemos. A grande esperança está na já comprovada capacidade do Mano Menezes em aprender com os próprios erros...

Bambis - E a bambizada tá empolgada! Só que eles erraram de máscara. Tinham que colocar a da Vera Verão.

Porcada - A ascenção do Palmeiras, nosso rival de estimação, é merecida. Deu até inveja quando o Beluzo veio à público e disse "não vendemos ninguém"...

Camisa nova - Se for essa, mesmo, sensacional! http://bit.ly/30Ehe

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Feliz Ano Novo

E eu estou aqui, "vivinho da Silva"!

Foi mais fácil do que eu imaginei (e sonhei)!

Num jogo de dois tempos (dã), o Corinthians dominou o primeiro tempo (dã), numa partidaça do André Santos (espero que não a última com a nossa camisa) e apesar de Ronaldo (me arrisco a dizer que foi a pior partida dele com a camisa do Corinthians). O Inter parecia que ia dominar, mas sentiu demais o primeiro gol, perdeu a cabeça e, daí, os três homens do meio corintiano tomaram conta do jogo.

Cristian, Elias e Douglas (sim, Douglas) foram três leões no meio, que não deixavam o time do Inter acertar passes, neutralizando todas as tentativas de contrataque coloradas.

Depois do segundo gol, brilhou a estrela de Felipe. Quando apenas Nilmar, do Inter, parecia querer jogar pelo time gaúcho naquele momento, nosso goleiro fechou o gol.

Daí, veio o intervalo e, pela primeira vez com razão, Mano Menezes resolveu se fechar mais e não deixar o Inter entrar na nossa área. E ia conseguindo isso até as "Chiliquentas" entrarem em ação. Alguns jogadores do Inter pareciam não estar a fim de jogar bola, mas, sim, provocar uma confusão em campo. Sim, o time do Corinthians fazia hora, bastante cera, fazia a bola rolar bem devagar quando a tinha nos pés, mas nada justifica os jogadores Kleber e D'Alessandro, vulgos Rei e Rainha Chiliquentas, perderem a cabeça em campo. E Guinhazú só continuou em campo à partir dos 15 minutos do segundo tempo porque o juiz simpatizou com ele.

Mas uma coisa eles conseguiram fazer com o time do Corinthians: dispersar. O time se distraiu e, em dez minutos, eles empataram o jogo. E parou nisso. A Rainha Chiliquenta, D'Alessandro, tentou brigar e só conseguiu que Willian desse uma boa risada da cara dela e ser expulsa. À partir daí, o Inter foi só vontade e nada de risco. O jogo foi até os 51 e, mesmo assim, nada que assustasse.

TIMÃO CAMPEÃO.

O Coringão voltou, e 100%

Feliz Ano Novo.

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

Para quem não é cardíaco

Tive um pesadelo, hoje.

Foi horrível.

Que bom que tudo acabou bem.

Neste pesadelo, o Inter abria o placar aos dez minutos. O Corinthians jogava bem, mas não conseguia finalizar direito. Eram vários gols perdidos.

O jogo virava para o segundo tempo e Mano Menezes resolvia segurar o resultado. O time sofria pressão e, quando recuperava a bola, só cozinhava o galo. Mas, aos quinze do segundo tempo, o Inter fazia o segundo gol.

O Beira Rio vinha abaixo. A torcida do Inter, mais do que nunca passava a acreditar. O Corinthians não conseguia sair no contra-ataque, parecia perdido em campo e, aos trinta, o Inter fazia três a zero. No meu sonho, eu morri.

Mas meus sonhos parecem videoclipes bizarros, e eu continuava vendo o jogo, apesar do meu corpo morto, estirado na cama.

O Inter começava a cozinhar o jogo e dominava, porque o Corinthians não conseguia trocar passes com precisão.

Mas, aos 47 do segundo tempo, Chicão dava um bicão na zaga e Ronaldo conseguia dominar no ataque. Três jogadores do Inter, mais o goleiro, entre o Fenômeno e o gol.

Ele, na esquerda do ataque, encara o primeiro zagueiro, pensa e parte, passando a bola por entre as pernas dele. O segundo, ele passa com um drible da vaca. O terceiro tenta fazer o pênalti, mas erra. Lauro sai do gol e Ronaldo toca de bico por baixo do corpo do goleiro e a bola entra chorando.

Ainda dá pra ver Jorge Henrique fazendo o muro, para que Magrão não tire a bola de cima da linha.

O Inter, cabisbaixo, dá a partida e o juiz apita o fim.

Timão Campeão.

Mas eu não vi isso, porque estava estirado na cama, depois de um ataque cardíaco fulminante.

Espero que a coisa seja bem mais fácil!

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima.

Não, não sou sambista/ pagodeiro.

Mas hoje, como o post é depois de muito tempo, ele vai ser dividido em tópicos.

Levanta - Subimos à primeira divisão. E, convenhamos, foi fácil demais. Era evidente que seria, o Corinthians é grande demais, enorme, me desculpem os outros, o maior do futebol brasileiro, para uma segunda divisão. E parabéns à diretoria que, mesmo não sendo urgente, montou um time digno de uma luta nas cabeceiras da elite, e foi isso que garantiu a facilidade da subida.

Vale, ainda, lembrar que o Corinthians, ano passado, disputou a final da Copa do Brasil e só perdeu para o Sport, na Ilha do Retiro, na final.

Sacode a Poeira - Passado o perrengue, começamos o ano sob acusações de que tínhamos um time de segunda e que passaríamos aperto jogando contra os times da elite. Daí, quem viu o Campeonato Paulista engoliu seco. Já havíamos mostrado quem somos quando, ao contratar Ronaldo, no fim do ano passado, abafamos e retiramos das primeiras páginas a conquista do Campeonato Brasileiro pelo São Paulo. Agora, e com Ronaldo na ponta dos cascos, estamos a um passo de vencer o Paulistão invictos (lembrem: ainda não acabou; o Santos é bom e tem um técnico muito inteligente). Se formos campeões, será a grande reviravolta, jamais imaginada pelo mais fanático corintiano. Senão, só de estarmos disputando campeonatos em alto nível já é um enorme orgulho.

Dá a volta por cima - Quem voltou, também, foi o Fenômeno. Magro, forte, confiante e com uma categoria que ninguém tem no futebol brasileiro desde... Ronaldo! E grande parte dos méritos deste retorno é do Corinthians e da equipe de fisiologistas a serviço da comissão técnica de Mano Menezes. Confesso que, quando o nosso fisioterapeuta foi para o Santos, fiquei preocupado, mas, ao que parece, não era só um e, também, não era insubstituível.

A coroação já foi o golaço da Vila Belmiro. Como disse Benjamin Back, no programa de rádio Estádio 97, se Ronaldo se aposentasse segunda-feira, ele já seria um ídolo corintiano para toda a história. Mas, se tudo conspirar por nós, não só ele ficará, como virá mais: temos Edu querendo voltar, Deco e, quem sabe, viajando muito, torcendo e com uma fé muito maior do que aquela que se tinha quando os rumores sobre Ronaldo surgiram, Zidane e Verón, todos eles para formar o super-time do centenário.


Eu voltei - Este Blog voltou. Se tudo der certo, para ficar. O Campeonato Brasileiro está chegando, e a tendência é a torcida aumentar. E vou fazer uma aposta, aqui: você, que curte futebol, torce para algum dos grandes do futebol paulista e gosta de escrever, converse comigo: deixe seu comentário, aqui, com nome e e-mail, fale sobre futebol, pois estou recrutando companheiros para tocar este Blog. E de novos (ou velhos) amigos para falar de futebol. O único revés é a falta de grana: pelo menos inicialmente, este Blog não dá dinheiro nenhum! É pura paixão, mesmo!

E, agora, pra ficar - Antes de escrever este post, eu estava assistindo a Atlético-PR x Corinthians. Provavelmente, a pior partida do Corinthians no ano. Mas o time era misto e, convenhamos, enquanto não ganharmos o Paulistão, a cabeça está no Santos. Infelizmente, a Copa do Brasil é mata-mata e erros não são permitidos.

A nossa sorte é que Mano Menezes tem três características muito boas para o corintiano, desde que assumiu o comando técnico do time de futebol: primeiro, o time nunca desiste; segundo, mesmo jogando mal, o time tem sorte, e costuma engrossar quando o adversário menos espera; terceiro, ele aprende com os próprios erros.

Haja visto a semifinal do Paulista em que, ao contrário da final da Copa do Brasil do ano passado, Mano não deu a disputa como ganha e não se acovardou frente ao São Paulo. E, hoje, Mano colocou em campo Otacílio Neto. E posicionou Souza do jeito que o atacante gosta: flutuando em volta da área. E os dois fizeram a diferença no fim do jogo. Os dois gols no fim do jogo, dando ao Corinthians a obrigação menor de vencer o jogo apenas por um placar simples no Pacaembú, e não por três, como parecia que seria, ou por mais, coisa que não aconteceu e que devemos ser gratos a "Rafael Morra", que mostrou que não perdeu a forma e perdeu gols e estragou jogadas memoráveis no começo do jogo, quando o time do corinthians parecia oito baratas tontas mais Ronaldo, Elias e Felipe.

E Douglas PRECISA de um banco. Não é possível que ninguém enxergue isso.

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

quinta-feira, 5 de março de 2009

E o Fenômeno entrou

E Ronaldo estreou.

Timidamente, é verdade. Visualmente fora de forma, sem rítmo, mas, com certeza, com muita vontade.

E teve, sim, lapsos do Ronaldo que um dia foi. E confirmou aquilo que muita gente já vinha falando desde dezembro: se ele jogasse dez por cento do que já jogou um dia em sua carreira, ele já é infinitamente melhor que o Souza. Afinal, só não marcou gols, ontem, por egoísmo de Douglas e Boquita (e, claro, por causa da sua ainda muito grande lentidão), além de ter uma assistência anulada pelo juiz, com muita injustiça.

Aliás, tem que acabar com essa história de todos que jogam contra o Corinthians reclamarem de arbitragem. Isso já vem acontecendo em vários jogos: o árbitro erra para os dois lados, mas os únicos erros de que se fala na mídia, que, muitas vezes, nem erros são, são os a favor do Corinthians.

Ontem, o time do Itumbiara reclamou, no intervalo, do pênalti, que houve, mas todos esqueceram da solada na boca do estômago do Fabinho, desferida pelo já conhecido cavalo da Vila Belmiro, Ávalos.

No segundo tempo, se aproveitando da fragilidade do árbitro, o time goiano, especialmente  Denílson, iniciou um festival de cai-cai, tentando jogar a torcida contra o juiz.

No fim, Mano Menezes está certo: o Corinthians entrou errado, melhorou durante o jogo e caiu na displiscência no fim, quando já estava 2x0.

Valeu.

O mundo inteiro viu Itumbiara x Corinthians, ontem à noite.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ano Novo e muito futebol bom pela frente!

Que o ano começou muito bem para o Corinthians, todo mundo já sabe.

Ronaldo (tá ficando em forma, o cara!), mais cinco atletas de bom nível, preparação começando cedo, time montadinho, dois jogos-treino, um amistoso, com adversário de bom nível, enfim: nem parece o Corinthians!

Aliás, até a imprensa, que costuma menosprezar tudo o que é feito no Corinthians (muitas vezes, com razão), jogar o nosso clube pra baixo, tirar um sarro da gente, deu a mão à palmatória.

Só espero que não seja um mau presságio. O Corinthians sempre se deu bem quando a previsão era ruim. Desorganizado, levado nas coxas, somos o maior clube do País. Claro que temos vários defeitos, como a falta de um estádio que comporte nossa torcida (temos uma casa, mas é pequena demais para nós), a falta de uma Libertadores da América, apesar de sermos campeões mundiais... mas somos os maiores, temos a maior torcida, temos mais títulos, temos mais histórias emocionantes. Somos os maiores, porque é na dificuldade que encontramos força e, uma vez que estamos na decisão, nos agigantamos tanto que são raras as ocasiões em que perdemos.

Mas isso não é desculpa para não fazermos o que deve e está sendo feito. Se, bagunçados, somos o que somos, imagine se tivermos organização, planejamento, dinheiro, comissão técnica, time e publicidade. Temos o exemplo ao lado: apesar de ter as minhas dúvidas quanto à veracidade de tudo o que é dito (como tenho s dúvidas em relação ao que é dito sobre o Corinthians), o São Paulo se modernizou na última década, se agigantou e os frutos, hoje, estão nesta hegemonia momentânea de campeonatos brasileiros.

Clube bagunçado ganha títulos. Clube organizado tem hegemonia. Concordo quando dizem que o futebol brasileiro terá menos "grandes", daqui por diante. Com o apequenamento dos campeonatos estaduais, a tendência é de que somente quatro a cinco clubes, no cenário nacional, se destaquem e formem uma elite do Brasileirão. Hoje, eu apostaria em três nomes certos: Corinthians, São Paulo e Internacional-RS. O Palmeiras fica como uma quarta posta, mais uma torcida, mesmo, pois sempre foram nossos maiores rivais, ainda são, e, com a provável eleição de Beluzo (não o conheço, muito menos os bastidores do Palestra, mas, pelo que ouço falar, é um cara jóia pra caramba), eles vão se arrumar de vez, apesar de eu ter um pé muito atrás com essa história de Traffic. Daí por diante, os candidatos a grandes são alguns, como Cruzeiro, Flamengo, Fluminense (nunca acreditem demais em clubes cariocas...), Santos (sempre esbarrou no problema de não estar numa capital), Grêmio... eu apostaria num Sport como grande força no Nordeste... e por aí vai.

O importante no Corinthians é seguir os passos que estão sendo seguidos, com mortização de dívida, democratização do clube, rotatividade na presidência e muita transparência (talvez esse seja o grande pecado da atual administração) em tudo.

Só assim, Ronaldo dará certo. Só assim, ele servirá de exemplo a outros jogadores, que precisam enxergar que a solução não está (mais) e ir para a Europa, que vale a pena ser estrela no Brasil e, assim, abrirá caminho para Deco e outros voltarem e muitos ficarem.

Piada Palestrina - Que o futebol está virando esporte de "brucutus", com esquemas cada vez mais preocupados em defender, com superpopulações de volantes e zagueiros, todo mundo sabe. Mas Luxa, mais uma vez, inova e monta um time SEM ATACANTES. Lindo. Resultado: Rio Claro (time da SEGUNDA DIVISÃO PAULISTA) 3x0 Palmeiras. Heheheh.

Paulistão Forte - Com Corinthians e São Paulo formando super-times e mantendo suas boas bases, Santos e Palmeiras contratando bem (apesar da falta de atacantes do porco) e Barueri, São Caetano, Portuguesa, Ponte Preta e Guaratinguetá formando bons times, São Paulo terá um campeonato divertidíssimo, sem dever nada a campeonatos médios europeus, como o francês e o português.

Brasileirão Fortíssimo - Além dos paulistas vindo com a corda toda, teremos Flamengo, Sport, Cruzeiro, Fluminense, Grêmio e Internacional (este último com uma baita seleção) muito fortes para o nacional. Se ano passado, sem Corinthians e com os times em formação, já foi um baita compeonato, este ano promete ser o maior de todos os tempos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

2009 já começou para nós. E para você?

No ano em que comemoramos dez anos do bi, conquistado em 1998, em cima do Cruzeiro, especialmente neste dia, podemos dizer que passamos por um dos mais importantes anos da história do Corinthians.

Não pelos títulos, conquistas, vitórias... nada disso, afinal, disputamos uma vergonhosa Segunda Divisão, contra clubes que, se compararmos com a nossa história, talvez nem aparecessem numa nota de rodapé, tal como a poeira cósmica perto de uma estrela.

Mas ouso dizer que este ano serviu como um respiro para nós e, talvez, tenha sido um importante ano para voltarmos a ser o maior dos clubes deste país, como éramos quando apenas torcida importava. Mas não importa mais. E os avanços que tivemos durante este doloroso 2008, conseqüência de uma meia-década de desastres, apesar de respiros de glórias, culminando com um previsto 2007 (o rebaixamento era previsto, só não sabíamos quando iria acontecer), foram significativos. Aprendemos a lidar com o futebol não mais apenas como aquela paixão desenfreada, mas como um negócio, que pode gerar lucro ou nos enterrar em dívidas (como nos enterrou, especialmente nos anos MSI), e aprendemos isso com muitos acertos.

Com uma campanha de Marketing (com o perdão do anglicanismo, afinal, somos ou não o Corinthians?) atrás da outra, umas bem sucedidas, outras nem tanto, aprendemos a tirar proveito desta paixão que é o Corinthians e transformar isto em divisas, que é, feliz ou infelizmente, aquilo que faz um time campeão no fitebol de hoje.

A cartada final foi genial. Com Ronaldo no Corinthians, nos tornamos, definitivamente, a mais valiosa marca do futebol nacional, e vamos, com isso, arrecadar um dinheiro nunca antes visto nos clubes brasileiros.

Parafraseando nosso Presidente, "nunca na história deste país" houve uma jogada tão genial em termos de plano mercadológico esportivo.

Só espero(amos) que o Fenômeno jogue. Daí, sim, oderemos dizer que foi a maior contratação do futebol brasileiro em todos os tempos.

E que, para todos os Corintianos (e os outros, também), 2009 seja um ano, literalmente, FENOMENAL.

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Gigante voltou... mas será que acordou?

Fomos campeões.

Graças à minha lentidão, não foi possível colocar, aqui, a enquete para a escassa torcida que acessa este blog, que perguntaria se o leitor era à favor ou contra o título de campeão da Série B. Too little too late. Também, com os adversários colaborando tanto, fica difícil não ser campeão. Provavelmente, ficaria muito na cara que o Corinthians entregou os jogos e, mesmo assim, estaríamos arriscados a sermos campeões "sem querer".

Mas tudo bem.

Mano Menezes até que estava certo em sua declaração, quando disse que vergonha estava em cair para a segundona, e não em ser campeão da mesma. Já que caiu, que fizéssemos o esperado e massacrássemos os nanicos.

Mas, agora, uma pergunta paira nas dezenas de milhões de cabeças corintianas Brasil afora: "e agora?"

O gigante voltou (quase chorei quando cantei junto com a galera, no Corinthians e Paraná, que "o Coringão voltou!"), mas será que ele acordou?

Será que aprendemos com os nossos erros? Será que as falhas administrativas da gestão anterior foram corrigidas, ou será que foram só jogadas para debaixo do tapete? Será que o Kia morreu (para nós, óbvio), mesmo? Quem é esta misteriosa empresa, que anda dando partes de jogadores ao Corinthians, sem querer nada em troca?

É importante notarmos que a nossa volta à primeira divisão pode, sim, representar uma volta por cima, desde que tenhamos as respostas a todas estas perguntas e tantas outras mais, porque, apesar da renovação, esta transparência não está tão transparente assim, como dizem.

A mais recente trapalhada da diretoria repete a falta de sincronismo de outrora, uma vez que, enquanto o nosso excelentíssimo Presidente, Andrés Sanches, faz uma mal-explicada viagem para a Europa, supostamente, atrás de reforços impossíveis, nosso glorioso (e antiético) diretor de futebol, Antonio Carlos (o nosso querido "Tonhão"; quem assistiu, comigo, a final do Paulista de 1993 sabe de quem estou falando) dava entrevistas aqui, no Brasil, dizendo, em pleno começo de novembro, que acabara de "fechar a folha de pagamento de outubro" e que não sabia "como vamos fazer para fechar a de novembro, pois não há mais receitas a receber".

Enquanto isso, Mário Gobbi apronta: ele quer fazer uma festa NO SAMBÓDROMO (que é perto da sede da Gaviões da Fiel - mais oportuno, só se fosse na própria), com trio elétrico e tudo, para comemorar o "campeonato"!

Fico, e encerro aqui, com a frase atribuída a Antonio Roque Citadini (este, sim, seria um bom Presidente), mas que não sei se é real, apesar de ser genial: "Comemorar o campeonato do Corinthians na Série B é como fazer um churrasco praquele primo que acabou de sair do presídio. Você até faz, mas tem vergonha de dizer o motivo..."

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Até a hora de vossa morte.

E, finalente, o velho saiu!

Ontem, numa reunião do conselho deliberativo do Corinthians, foram votadas as exclusões do quadro de sócios do senhor Alberto Dualib e do senhor Nesi Cury.

É, sim, uma vitória, afinal, como disse, ontem mesmo, Benjamin Back, no programa "Estádio 97", são 101% culpados por tudo o que aconteeu na trágica última década do Timão. Mas há alguns poréns a serem observados.

Há muita gente dentro da diretoria, incluindo, com muitos méritos, o Presidente, que precisa, e muito, explicar o que acontecia na gestão fraudulosa do Sr. Dualib, pois todos remavam o mesmo barco, alguns, inclusive, dando declarações de admiração ao Sr. Cury que, ao que alguns alardeiam por aí, é o verdadeiro responsável por todo imbróglio da parceria MSI, que culminou na nossa cavada um pouco mais profunda no poço.

Como o próprio Benja (olha a intimidade) disse, é importante que o movimento "Fora Dualib" não acabe, apenas mude de nome, tornando-se uma célula investigativa perante ao Clube.

E é importante, também, ao contrário do que o Doutor Osmar afirmou no programa de hoje, na hora do almoço, que o Ministério Público não se dê por satisfeito e não páre as investigações sobre esta gestão Dualib tão cedo.

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"ad infinitum"

Eleições sempre são complicadas: é difícil julgar se alguém está fazendo as coisas da maneira certa ou se estão fazendo só pela campanha, como uma forma de se arrebanhar leitores e se eleger.

Eu posso até dizer que reeleição é uma coisa muito complicada em qualquer esfera da sociedade. Apesar de, às vezes, parecer uma coisa legal e tal - às vezes a pessoa realmente fez um bom trabalho e talvez mereça se manter no poder por mais um mandato -, mas é algo para realmente se pensar se quem faz um bom mandato deve mesmo se manter em um cargo eletivo.

Por mais vezes do que posso contar, já se viu que a alternância de poder traz um respiro saudável a entidades que a praticam.

Não que essa alternância seja praticada por poderes opostos, não, não necessariamente, mas, mesmo que seja entre o mesmo lado do poder, trocar o nome do líder, trazer uma nova cabeça pensante, um novo cérebro, com novas idéias e novos pontos-de-vista, novos problemas a serem focados é benéfico.

Seguir a fórmula do "em time que se ganha não se mexe" é tão errado quanto dizer que 2+2=5, haja visto o que aconteceu com o Corinthians bi-campeão Brasileiro e campeão Mundial da última década, ou o Palmeiras campeão de tudo e da Libertadores da mesma década. Os velhinhos, ex-presidentes de ambas agremiações, deixaram heranças mais do que malditas a seus sucessores, na esperança de que "nunca" deixariam o poder, para não terem seus rombos encontrados e, quando sofreram "golpes" para deixar o poder, viram que estavam muito errados a respeito da "vitalicidade" de seus mandatos.

O São Paulo, clube tão grande quanto os outros dois, há algum tempo vem praticando uma alternância de poder e, apesar de todos termos nossas dúvidas quanto à idoneidade de um e de outro, vemos que, apesar de o clube ter amargado seus seis ou oito anos sem títulos de expressão, mais uns três ou quatro anos morrendo na praia, sempre contra o Corinthians, o São Paulo nunca deixou de chegar nas cabeças e, hoje, goza de uma estabilidade financeira absurdamente superior a qualquer outro clube nacional. De dar inveja MESMO.

Já o Santos, parece estar trilhando o caminho dos que seguiram a Teoria do Caos. Está esperando o fundo do poço para, quem sabe, dar um basta no "Império Teixeira" (que, na cidade, só não é maior que o "Império Mendes", que, para a sorte dos Santistas, deve estar mais interessado na Briosa que no Peixe). Só que nós, corintianos, amigos que somos, podemos avisar: o poço não tem fundo. É preciso dar um basta antes que a escalada para a superfície não seja tão longa e cansativa.

Daí, tanto Palmeiras quanto Corinthians, resolveram mudar seus estatutos e adentrar ao primeiro mundo da democracia. Tiveram novos presidentes eleitos e ambos, detro das limitações impostas pelos buracos orçamentários deixados pelos impérios anteriores, parecem estar fazendo gestões responsáveis e calcadas na reerição da glória e da conta bancária dos clubes. Bonito.

Mas é importante avisar ambos, senhor Andrés Sanches e senhor Samuel Hugo Palaia, que isso não significa que eles precisam, ou mereçam, extensões de mandato ou reeleições.

É importante embrar que ambos têm esqueletos no armário e fizeram parte da patota dos antecessores e estão sujos até o pescoço, até que me provem do contrário.

E o senhor Andrés, quetrouxe, acertadamente, o voto popular ao Corinthians, já foi fazer "campanha" às escondidas com a Gaviões da Fiel, pois ele sabe que, sem as organizadas, ele não se reelege.

Eu posso até estar errado, mas adoraria ver Citdine na presidência do Corinthians. Ele pode até ter feito parte da patota do Dualib, mas farejou a sujeira da MSI e não só pulou fora, como fez oposição ferrenha ao "título a qualquer custo".

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Quase três meses se passaram, entre trabalho, stress e problemas de saúde (pormenorizados no meu outro Blog, o Pra Todo Mundo Ler) e estou aqui, de volta, depois de perder uma imensidão de jogos do Timão, rodadas do Campeonato Brasileiro, uma Olimpíada inteira, num país curiosíssimo e vários outros eventos esportivos.

Mas tudo bem.

Pelo menos, com os eventos já passados, dá pra fazer uma análise mais completa, sem a chance de errar (heheh).

Começando pelo mais importante: as Olimpíadas.

A maior delegação do esporte brasileiro na história em Olimpíadas já seria um motivo enorme de comemoração. Foram vários atletas brasileiros a Pequim, uma cidade horroros num país maravilhoso, e todos eles já poderiam - e deveriam - se considerar vencedores só por isso.

Aqui, onde um atleta de alto rendimento, que precisa dedicar a sua vida ao esporte que pratica, recebe uma esmola de menos de R$500 por mês de um banco estatal para tal não pode ser cobrado do jeito que nossos atletas foram a vencer.

Aqui, no Brasil, não há investimento em esporte. Pelo menos, não o suficiente. E, aqui, a máxima de que "o importante é competir", "estar presente", "fazer número" é muito importante, SIM!

"Ah, mas o Brasil ficou atrás de países como Jamaica, Quênia, Etiópia... duvido que estes países tenham mais investimento em esporte do que o Brasil". Concordo. Mas, daí, você verá que o Brasil só não trouxe mais medalhas - e de ouro - por circunstâncias DO ESPORTE.

Você é um atleta, treina quatro anos pra fazer uma coisa, mas, no dia de competir, você acordou com o pé esquerdo. É algo que acontece! Todos nós temos dias ruins em nossas vidas. Infelizmente, claro, estes dias afligiram nossos atletas mais comumente do que gostaríamos, mas paciência: é a VIDA. Quantas vezes você, professor, não passou a semana inteira preparando uma aula especial e, na hora, teve um branco e esqueceu o que tinha que falar? Ou você, empresário, preparou aquela apresentação para seu supervisor, daquele projeto inovador, revolucionário, e o projetor deu pau, e você teve que se contentar a apresentar com uma lousa de caneta hidrográfica?

"Shit happens", como diriam nossos amigos, ex-"maior potência olímpica do mundo", americanos.

E, olha, tem que parar esse negócio de atleta vir na TV pedir desculpas porque não ganhou! Que história é essa? Ninguém deve nada a ninguém, e só eles mesmos sabem o que é perder levando um país inteiro nas costas! País, esse, que só está ao lado das pessoas quando elas estão ganhando! Pô! Assim é fácil torcer, não é?

Excessão feita ao futebol masculino, que, como todos vimos, foi o único caso de derrota por falta de vontade. E, olha que coincidência, os únicos que recebem até mais dinheiro do que devem pra fazer o que fazem!

Esses não vieram às nossas casas, pela TV, pedir desculpas por terem sido derrotados vergonhosamente.

E, antes que eu me esqueça, parabéns Diego Hipólito, Jade Barbosa, Daiane dos Santos, toda a equipe de ginastas do brasil, os atletas, incluso Jadel Gregório, lutador, os nadadores, os esportistas coletivos em geral, em especial os do vôlei masculino, que perderam, mas perderam lutando até o final, com garra, força e muito talento. Todos muito vencedores.

E outro parabéns à Maurren Magi, que enfrentou os revezes e os maldosos e ganhou uma medalha linda, que valeu por todos os anos e competições que não pôde disputar em vários anos de gancho injusto.

Para o César Cielo, as meninas do Vôlei, que me fizeram queimar a minha língua (com o mais delicioso dos chocolates... rs), o Zé Roberto Guimarães, o pessoal da Vela, do judô, enfim... os outros esportes... não dá pra falar de todo mundo, né?

Como eu já disse, a maior delegação olímpica brasileira em todos os tempos!

Bom, falamos de Olimpíadas, vamos ao Coringão!

Subimos.

Minha mãe sempre diz "é bom não contar com o ovo dentro da galinha", mas não dá.

Deu.

Adeus Segundona.

Se prepara, lambarizada!

Não vai ser tão fácil assim pra vocês!

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Felipe é da Fiel, P***a!

Estão me tirando do sério estas notícias que dão como certa a saída do Felipe do Corinthians.

Não pelas notícias em si, afinal, a imprensa é pra isso mesmo, mas pelo fato de elas serem verdadeiras. Não que o Felipe vá MESMO sair do Corinthians, mas de que ele está, sim, sendo fritado por vários diretores e conselheiros do clube.

É ridícula a atitude do corintiano de sempre fazer um ídolo do clube sair pela porta dos fundos, como se fosse um pária. Como se fosse errado o cara pedir um aumento de salário, ou como se um cara sair do clube por cima fosse "ele ser maior que o clube".

Precisamos mudar isso!

Luizinho, Rivelino, Neto, Ronaldo, Marcelinho, Edílson, Vampeta e, agora, o que estão tentando fazer com o Felipe. Todos (no caso do Rivelino, justamente) escurraçados do clube, alguns mais de uma vez e muitos outros cujos nomes não me recordo ou não valem à pena citar.

É uma vergonha essa "caça às bruxas" que acontece no Parque São Jorge, todas as vezes que se perde um campeonato, como se o clube fosse obrigado a ganhar todos!

Claro que existem casos e casos. Por exemplo: Wellington Saci não pode receber o mesmo tratamento que William nos casos de suas expulsões. Saci minou o momento qu o time ia pra cima e ameaçava fazer alguma coisa. William, erradamente, diga-se de passagem, só aproveitou uma oportunidade de devolver a Carlinhos Bala toda a provocação sofrida durante o jogo, que não foi pouca, num momento que o jogo já estava perdido, mesmo, afinal, "o que se vai fazer com 2x0 no placar, um jogador a menos aos 46 minutos do segundo tempo?"

Saci foi imbecil, William foi destemperado.

Da mesma maneira, vou comparar Rivelino e Felipe. Rivelino foi escurraçado do Corinthians logo pós o time perder uma final de Campeonato Paulista para o Palmeiras. Até aí, a torcida e o clube estariam errados, afinal, o grande responsável pelo Corinthians chegar àquela final fora Riva. Mas o cara fugiu da concentração na véspera do jogo, com a ajuda do seu pai, palmeirense, e só se apresentou de volta horas antes do jogo começar.

Felipe não fez nada disso. Felipe só cometeu um erro. Claro que vão dizer "ah, mas esse erro custou o campeonato". Não!

O que nos custou o campeonato foi a antipatia do time, a falta de garra, a postura tática errada! Felipe foi apenas um detalhe! Se você for pesar os prós e os contras, verá que Felipe foi o grande responsável, mais uma vez, pela boa campanha do time, tanto das expectativas superadas do Paulistão, quanto na final inesperada da Copa do Brasil.

Mas, infelizmente, parece que tem uma parcela da diretoria (aquela que parece que sobrou da "Era Velho Gordo"), muito influente, por sinal, que não curte ver gente se dando bem no Corinthians sem ser por debaixo dos panos.

Vai, Corinthians!

Vai, Felipe!

Vai, Fiel! Vamos iniciar um movimento entre os REAIS TORCEDORES DO CORINTHIANS pelo nosso goleiraço!

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

As três faces da final

Vou separar o comentário sobre a derrota em três tópicos:

1. O TIME NÃO JOGOU NADA

Não adianta a gente falar muita coisa sem explicar a mais importante de todas: o time do Corinthians jogou errado e, quando percebeu isso, já estava envolvido demais para reverter a maré das coisas.

Tanto Corinthians quanto Sport entraram errado no jogo: nós jogávamos covardemente, recuados, nos limitávamos a destruir as poucas jogadas do Sport. E o Sport também estava errado, pois Nelsinho não acreditava que o Corinthians fosse se acovardar e preparou um time para contra-ataque. Sem um jogador de área para ser a referência do time no ataque, o Sport, como o Corinthians, não deu sequer um chute a gol.

Quando Nelsinho percebeu isso (muito antes de Mano Menezes), colocou Enilton e fez dois gols.

Mano só mudou no intervalo, mas esbarrou num Dentinho já amedrontado e num Lulinha que, mais uma vez, mostrou que, apesar de ter um certo talento, não é confiável. Mas Lulinha jogou mal porque o Dentinho sumiu, o Acosta teve que fazer a função do Dentinho e Herrera não pôde tabelar com o Lulinha, que depende dessa parede do ataque para fazer boas jogadas. Mas isso não é desculpa para perder o gol que perdeu.

Mas eu não quero ficar cornetando jogadores, apesar de achar que Eduardo Ramos, pelo menos como volante, não pode mais vestir a camisa do Corinthians e de não ter entendido, de maneira alguma, a partida que fez André Santos: foi a pior dele pelo Corinthians depois daquele jogo em Goiânia.

Agora, Wellington Saci é algo "Além-Cornetada". O que foi aquilo, meu filho? Lembrando os "bons" tempos do "sumido" D'alessandro, Carlinhos Bala conseguiu irritar, por coincidência, mais um lateral esquerdo estúpido demais, que cavou uma expulsão justamente no momento que o time pressionava e o gol caía de maduro.

É óbvio que o Sport jogou melhor, e mereceu MUITO ser o campeão da Copa do Brasil. Mas nada justifica o tópico seguinte:

2. EITA JUIZINHO NA GAVETA!

Fora o pênalti no Acosta, que foi escandaloso (continuo com as minhas opiniões: primeiro, praqueles que dizem que o Acosta deveria ter chutado, eu digo que ele fez certinho, pois o goleiro saiu muito bem e, se ele chutasse, o goleiro defenderia, segundo, pros que falam do pênalti do Fabinho, sim, também achei que foi pênalti: 3x1, vamos decidir nas penalidades, então!), o juiz ficou o jogo inteirinho marcando faltas inexistentes do ataque corintiano, faltas estas que, contra o Sport, ele não marcava, e minando o contra-ataque, a única arma do Corinthians no jogo. As expulsões foram justas: boa partida do Carlinhos Bala.

3. NÃO É O FIM-DO-MUNDO

Galera, vamos fazer uma forcinha? Vamos lembrar que acabamos de sair de uma roubalheira de 14 anos, que se intensificou nos últimos quatro, culminando num rebaixamento e numa dívida de 100 milhões de reais?

Tudo bem que a gente poderia ter perdido com mais luta, mais dignidade, mas não é o fim-do-mundo perder pra um Sport, que mereceu chegar onde chegou, e temos que ficar felizes de decidir um campeonato da importância da Copa do Brasil, mesmo estando na Segunda Divisão, o que significa, ratificando o que eu tenho dito "off-stage" para meus interlocutores, que o Corinthians tem um time, hoje, que, se estivesse na Primeira Divisão, lutaria pela vaga da Libertadores (com desvantagem, mas lutaria, sim!).

Aliás, Timão é Libertadores-2010!!!

Por isso,

NÃO PÁRA, NÃO PÁRA, NÃO PÁRA
NÃO PÁRA, NÃO PÁRA, NÃO PÁRA
NÃO PÁRA, NÃO PÁRA, NÃO PÁRA
VAI PRA CIMA, TIMÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Desculpas, prognósticos e ansiedades

Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela minha ausência; estive doente - muito ruim, mesmo -, ao ponto de sentir tarta dor que não conseguia ao mesmo pensar direito, e não poderia comentar a gloriosa vitória da quarta-feira (deve ter sido praga de algum palmeirense). Talvez pudesse ter escrito alguma coisa aqui no sábado, mas, em respeito às pessoas que cuidavam de mim tão atensiosamente (minha mãe e minha namorada), resolvi deixar isso para depois.


Sobre quarta, foi uma vitória substancial, bonita, como já disse aqui, gloriosa e, por fim, de uma certa forma, enganosa. "Por que?", me perguntaria o empolgado (como eu estou), e com razão, corintiano. Simplesmente porque, e nós não temos nada com isso e aproveitamos devidamente, aquele que vencemos aqui no Morumbi não é nem sombra do Sport verdadeiro, aquele que eliminou Inter e Palmeiras da Copa do Brasil.


Mas não vamos nos desanimar só porque tomamos um go no último minuto de jogo, também. Apesar do que eu acabo de dizer, é evidente, mesmo com a vitória sobre o Palmeiras no fim-de-semana, com o time reserva, o Sport está, ao contrário do Corinthians, numa descedente e, mesmo tendo eliminado o Vasco, o fez com muita dificuldade.


Estou parecendo meio paradoxal e contraditório, aqui, mas é isso mesmo: existem tantos aspectos a se observar nesta final e, com tudo isso, acredito que o Corinthians seja o favorito na decisão de quarta.


Não a vencer, mas a levar o caneco.


Veja só: os dois times se pouparam na dorada do fim-de-semana e venceram, e bem, seus adversários, ambos bem nulos em relação ao que se esperava de ambos. Mas o Corinthians jogou fora de casa. Mas o Sport jogou contra o Palmeiras.


Os dois times têm um excelente histórico para a partida: tanto o Corinthians, fora de casa, quanto o Sport, dentro. Os dois jogam completíssimos, apesar do Sport não ter Romerito.


E são esses "apesares" que pesam contra o Sport e trazem ao Corinthians uma maior chance de sair da auto-proclamada "Bombonilha" como o grande campeão do semestre.


"Apesar" do Sport ter a maioria da torcida, o Corinthians vai ter uma minoria bem barulhenta, por exemplo. "Apesar" de um bom ataque do Sport, a defesa do Corinthians é indiscutível. "Apesar" de sabermos que a pressão do Sport será imensa, sabemos, também, que é assim, pressionado, que o Corinthians sabe jogar melhor. O contra-ataque é a melhor arma de Corinthians. E de Herrera.


O atacante será o nome do jogo.


E seremos campeões.


Aí, é o torcedor gritando alto.


E um abraço aos blogueiros pernambucanos que andaram participando, aqui.


Luiz Salles, corintiano, maloqueiro, roxo, louco, sofredor, graças a Deus!